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Quem é Laércio Portela, novo ministro interino da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula

Jornalista pernambucano era secretário-adjunto de Paulo Pimenta, que assume Ministério de Apoio à Reconstrução do RS

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Laércio Portela, o novo ministro interino da Secom - Reprodução/Marco Zero

O presidente Lula (PT) anunciou, nesta quarta-feira (15), Paulo Pimenta, atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), como o titular do Ministério de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que será instalado em Porto Alegre para auxiliar as autoridades gaúchas a socorrer os atingidos e reconstruir o estado após o colapso climático. O novo ministério, de caráter emergencial, será mantido enquanto durar sua missão. Nesse meio tempo, Laércio Portela assume a Secom de forma interina.

Sua ascensão ao cargo temporário foi promovida pelo próprio Pimenta logo que Lula o chamou para coordenar as ações federais no RS. Portela era secretário-adjunto de Pimenta na Secom.

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Laércio é pernambucano e jornalista. No Recife, foi repórter de Cidades do Jornal do Comércio e depois colunista e editor de política no Diário de Pernambuco. Também é cofundador e editor do Marco Zero Conteúdo, um portal que faz jornalismo independente com enfoque em direitos humanos.

Na política, coordenou a comunicação social do Ministério da Saúde e foi diretor de mídia regional na Secom antes de chegar ao cargo de secretário-adjunto. A previsão é que ocupe o cargo de quatro a seis meses, período que Pimenta calculou como o necessário para encaminhar a reconstrução gaúcha. Mas a depender dos acontecimentos, o prazo pode ser alargado.

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Autor de livros e documentários

Portela também é autor do livro e da série de TV Vulneráveis, além dos documentários Bora Ocupar (2019) e Território Suape (2020).

Bora Ocupar faz o registro do movimento de ocupações de escolas que tomou o país em 2016 e se levantou contra o Teto de Gastos, a Reforma do Ensino Médio e o Projeto Escola Sem Partido. A obra conta algumas das histórias que aconteceram no Recife e seu ponto alto é dar voz aos estudantes.

Já em Território Suape, um longa-metragem produzido pela Marco Zero, a Símio Filmes e a Ventana Filmes, é exposta a realidade de precariedade e exclusão da comunidade localizada em Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife e ao lado do Completo Portuário e Industrial de Suape.