Em busca de melhores condições para a instituição, professores e estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (15), para um abraço simbólico no prédio da Faculdade de Medicina, em Belo Horizonte.
Os docentes estão em greve desde o dia 11 de abril, quando decidiram se unir aos servidores técnicos administrativos (TAEs) e aos professores e técnicos de colégios e institutos federais, que já haviam paralisado suas atividades.
O movimento grevista da educação federal abrange mais de 60 universidades federais em todo o Brasil. Eles reivindicam recomposição salarial e denunciam a redução drástica de recursos direcionados às universidades.
Segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), a categoria não tem conseguido avançar nas negociações com o governo. A entidade cita que, em 2023, diante de uma corrosão inflacionária de mais de 30%, o governo concedeu reposição de apenas 9% aos servidores. Para este ano, não há previsão de reajuste.
O Governo propôs na tarde desta quarta-feira um novo acordo para os grevistas, com uma proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025.
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Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Leonardo Fernandes