Uma assembleia realizada na última quinta-feira (18) com docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiu pela adesão da categoria à greve nacional a partir do dia 29 de abril.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff), a assembleia geral reuniu cerca de 400 professoras e professores em sete cidades e campi da universidade. Em Niterói, a mesa central, que coordenou toda a assembleia, ocorreu na Quadra do Coluni. Também foram instaladas mesas em Rio das Ostras, Nova Friburgo, Santo Antônio de Pádua, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda e Angra dos Reis.
Segundo o sindicato, na votação, 239 docentes se posicionaram pela entrada imediata em “estado de greve” e deflagração da greve, aderindo ao movimento paredista nacional, a partir do dia 29 de abril. Já 138 docentes votaram pela manutenção do indicativo de construção da greve, da mobilização, porém ainda sem data para início da paralisação. Não houve proposta contrária ao movimento.
Outras instituições no Rio
Ainda no Rio de Janeiro, professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) também vão aderir à greve nacional da categoria a partir do dia 2 de maio.
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Já a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) permanecem em estado de greve, avaliando o andamento das negociações da categoria com o governo federal.
Entre as reivindicações apresentadas pelos docentes estão a reestruturação de suas carreiras, reajuste salarial e melhores condições de trabalho, por meio da recomposição do orçamento das instituições federais.
Até a tarde desta sexta-feira (19) a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) informou ao Brasil de Fato que, nacionalmente, 24 instituições aderiram à paralisação e nove estão com indicativo de greve para os próximos dias.
*Com informações do Andes, Aduff e Agência Brasil.
Edição: Jaqueline Deister