Líderes de países da América Latina manifestaram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as contundentes declarações sobre o governo de Israel e o massacre em Gaza. Considerado persona non grata pelo governo israelense, Lula mostrou ter grande respaldo entre os países vizinhos.
A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), formada por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Granada, Nicarágua, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Grenadinas e Venezuela divulgou uma nota em que afirma que os estados-membros solidarizam-se com Lula.
"O presidente do Brasil, Lula, é um líder de seu país e de nossa América, fiel defensor dos direitos humanos e dos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, do Direito Internacional e do respeito a autodeterminação dos povos", pontua a nota.
A Alba também pede o cessar-fogo imediato, e reforça o apoio à proposta — também defendida por Lula — de uma saída negociada para o conflito no Oriente Médio, que inclua a solução de dois Estados, dando à Palestina direitos plenos como Estado independente, com capital em Jerusalém Oriental.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, foi às redes sociais para expressar "solidariedade integral" a Lula. Petro não mediu palavras, e disse que o que ocorre em Gaza neste momento é um genocídio, com as mortes de crianças, mulheres e idosos civis.
Expreso mi solidaridad integral al presidente Lula del Brasil. En Gaza hay un genocidio y se asesina cobardemente a miles de niños, mujeres y ancianos civiles.
— Gustavo Petro (@petrogustavo) February 20, 2024
Lula solo ha dicho la verdad y la verdad se defiende o la barbarie nos aniquilará.
Toda la región debe unirse para que…
O ex-presidente boliviano Evo Morales também usou as redes sociais para declarar apoio a Lula. Para Evo, a declaração de persona non grata feita por Israel é injusta, já que o presidente brasileiro se manifestou em defesa da vida e da dignidade do povo palestino perante o genocídio em Gaza.
Nuestra solidaridad con el hermano @LulaOficial, injustamente declarado como "persona no grata", por defender la vida y dignidad del pueblo palestino ante el genocidio en Gaza realizado por el Estado de #Israel. Ser declarado persona no grata por un gobierno genocida que realiza… pic.twitter.com/4TxoiDTsDH
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) February 19, 2024
Edição: Matheus Alves de Almeida