A tragédia climática ocasionada pelas chuvas no município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, completa dois anos nesta quinta-feira (15). Ao todo, 242 pessoas morreram, sendo 235 vítimas em fevereiro e sete em março, na segunda tempestade.
Em três horas choveu o esperado para todo o mês de fevereiro, 258,6 milímetros. As chuvas devastaram o primeiro distrito de Petrópolis. Regiões como o Centro Histórico e o grande Alto da Serra, que reúne os bairros da Chácara Flora, Vila Felipe, Morro da Oficina e Sargento Boening, foram as mais atingidas pela tempestade do dia 15 de fevereiro.
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O Morro da Oficina foi a localidade onde houve o pior deslizamento de terra do município matando 93 pessoas. Em janeiro do ano passado, a prefeitura iniciou obras de contenção na região.
De acordo com o município, para que as obras no Morro da Oficina avançassem, seria preciso demolir 245 casas. As famílias que precisaram sair dos seus imóveis receberam compensações financeiras que variaram entre R$ 90 mil e R$ 230 mil.
A Prefeitura de Petrópolis informou que desde 2022 tem investido mais de R$ 100 milhões em obras de contenção na cidade. Segundo o município, 79 contenções já foram concluídas e 19 estão em andamento.
Apesar das obras, o sentimento de insegurança ainda permanece nos petropolitanos quando há alerta de chuva intensa. No último dia 8, uma forte chuva causou alagamentos, enchentes em diferentes pontos da cidade e acionamento do sistema de sirenes nas seguintes localidades: 24 de Maio, Rua Nova, Vila Felipe e Chácara Flora.
Edição: Jaqueline Deister