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Coluna

Ao fim e ao cabo, ao coronel e ao general, parece que agora Jair vai

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Foram pescar para dizer que não tinham nada com o peixe - Imagem criada pelo autor usando o Dall-E
Atrás de uma grande fortuna há um crime. E, às vezes, na frente, embaixo, em cima e dos lados

Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.

Foram pescar para dizer que não tinham nada com o peixe.

Eu sou do tempo em que, para jantar num restaurante bom, não era preciso pedir financiamento ao BNDES.

Atrás de uma grande fortuna há um crime. E, às vezes, na frente, embaixo, em cima e dos lados.

Como o fumacê combate o mosquito da dengue, o show de reggae virou o lugar mais seguro da epidemia.

Manter a dignidade está mais difícil do que convencer leão a virar vegano.

Se a Teoria de Darwin estivesse certa, existiriam camelos no Piauí.

O excesso de bom humor é primo da estupidez.

“Foi bom enquanto duro” – disse o impotente.

Se a Academia criar o “Oscar de Melhor Ausência”, o Brasil, todo ano, leva uma estatueta.

A tragédia do Brasil é o Brasil ser essa comédia.

Paradoxalmente, fazer planos de saúde no Brasil adoece.

Cascão, da Turma da Mônica, depois de velho enriqueceu. No pôquer, só jogava sujo.

Uma ópera cantada em português é como um carro alegórico da Mangueira atropelando Puccini.

A arte da escrita foi definitivamente substituída pela arte de agradar algoritmos.

Se Pelé foi o Michelangelo da bola, Neymar é o Romero Britto.

Quem nunca subiu na vida tem mais chance de não cair dela.

* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato. 

Edição: Katia Marko