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Primeira morte causada pela dengue é confirmada no município do Rio

De acordo com a SMS, a vítima foi um homem de 45 anos; outros 3 casos estão sob investigação

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A cidade do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (5) em situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue
A cidade do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (5) em situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue - Apu Gomes / AFP

Nesta quarta-feira (7), o município do Rio de Janeiro registrou a primeira morte por dengue em 2024.

De acordo nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ao Brasil de Fato, a vítima foi um homem de 45 anos que chegou a ser atendido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Conjunto de Favelas da Maré, na zona norte da capital fluminense. A pasta informou ainda que outras três mortes ocorridas neste ano estão sob investigação. 

Polos de atendimento

Na segunda-feira (5), a prefeitura do Rio inaugurou o primeiro polo de atendimento para pacientes com suspeita de dengue, em Curicica, na zona oeste. Até o final da semana, a capital terá um total de 10 polos funcionando em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de pacientes devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Combate ao mosquito

As principais recomendações para a população são evitar água parada em casa em recipientes como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros; limpar periodicamente locais como lixeiras, ralos, bebedouros de animais e outros objetos que possam acumular água; não despejar lixo irregularmente em terrenos baldios e outros locais inadequados.

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Quando necessário, a população pode fazer pedidos de vistoria ou denunciar possíveis focos do mosquito pela Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

Edição: Jaqueline Deister