Se perder a eleição para a prefeito de São Paulo, Padre Kelmon vai virar Padre Kelmoff?

Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.

A ABIN tem agentes tão secretos que nem eles sabem que são. Um que conheço pensa que é uma luminária.

Milei recua tanto que, em 2025, virá com alarme sonoro de ré.

A camuflagem é o ópio do polvo.

São tempos de casas inteligentes e moradores desmiolados.

O amanhã está cada vez mais ontem.

Jair afirma não ter inteligência. É a prova de que ninguém é 100% mentiroso.

A ciência está chegando num ponto em que o macaco vai acabar provando que descende do homem.

Dois anos sem Olavo de Carvalho. Ficou provado que o inferno realmente não faz devoluções.

Com tanta BET, partida de futebol vai virar o novo jogo do bicho. Quer apostar?

“Nunca é tarde para armar”, disse o lobista.

Casamento é loteria. Sem prêmio.

Em tempos de quentura, o chuveiro só tem duas opções: gelo ártico ou lava vulcânica.

Os escritores hoje em dia estão mais preocupados em aparecer na capa do livro do que nas páginas.

Só após anos dormindo de conchinha, descobriu que ele era uma ostra.

No metrô, tive um momento de empatia e me coloquei no lugar do outro: fui esbofeteado.

Se perder a eleição para a prefeito de São Paulo, Padre Kelmon vai virar Padre Kelmoff?

* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato. 

Edição: Katia Marko