confronto na europa

Casa Branca afirma que envio de mais dinheiro para Ucrânia depende de aprovação do Congresso

Segundo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, não há mais recursos garantidos para envio aos ucranianos

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, falou sobre novos envios de dinheiro à Ucrânia - Saul Loeb/AFP

O envio de novos recursos dos Estados Unidos para apoio à Ucrânia na guerra em andamento com a Rússia não depende mais das decisões do governo chefiado por Joe Biden. A Casa Branca informou que a destinação de mais dinheiro só acontecerá caso haja apoio do Congresso do país.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (3), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, confirmou, em nome do governo, que um pacote de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) em armas e equipamentos liberado no dia 27 de dezembro será o último, caso não haja autorização dos congressistas para novos envios.

"Na semana entre Natal e Ano Novo, demos à Ucrânia o último pacote de assistência financeira com os fundos disponíveis. Agora precisamos de apoio do Congresso para continuar enviando dinheiro", resumiu Kirby. "Não quero me adiantar ao processo de tomada de decisão. Vamos fazer o que pudermos para continuar apoiando a Ucrânia", prosseguiu.

Segundo o porta-voz, o anúncio não significa que os ucranianos deixarão de receber apoio estadunidense imediatamente. O material relativo a esse último pacote chegará à Ucrânia em lotes, e por isso o apoio certamente prosseguirá por alguns dias.

"O dinheiro de cada pacote de apoio sempre leva alguns dias ou semanas para chegar. Os fundos relativos ao pacote liberado em 27 de dezembro ainda não foram todos enviados à Ucrânia, mas, depois que chegarem, não temos um 'pote mágico' para enviar apoio à Ucrânia", explicou.

No último dia 12 de dezembro, Biden informou a liberação desse pacote ajuda militar à Ucrânia. O montante anunciado, porém, ficou muito abaixo da expectativa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que contava com uma aprovação de US$ 60 bilhões (quase R$ 300 bi).

Edição: Thalita Pires