Antes de uma agenda prevista para o último sábado (11), a deputada estadual do Rio de Janeiro Marina do MST (PT) voltou a receber ameaças agressão e foi alvo de uma série de fake news. No entanto, ao contrário do aconteceu em agosto em Nova Friburgo, na região Serrana, a atividade programada pelo mandato foi realizada sem intercorrências na cidade de Bom Jesus de Itabapoana, localizada no Norte Fluminense.
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Segundo a assessoria de comunicação do mandato, a agenda aconteceu porque o poder público garantiu a segurança da parlamentar e de sua equipe, após a denúncia das ameaças ter sido registrada na Polícia Cival, na Polícia Militar e na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC).
"Com a divulgação de alguns áudios e publicações com notícias falsas sobre a ida da Marina do MST no município de Bom Jesus de Itabapoana, registramos a ocorrência na polícia civil, oficiamos o batalhão da Polícia Militar e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC). As ameaças de agressão fundamentadas em fake news não se concretizaram porque houve uma excelente atuação do poder público", disse o mandato em nota oficial enviada à imprensa.
Com a manutenção da atividade, a parlamentar realizou uma prestação de contas do seu mandato e ouviu as demandas dos moradores da região Norte Fluminense, como parte do compromisso assumido com seus eleitores.
Na nota enviada à imprensa, a deputada afirmou que as autoridades irão investigar e identificar os responsáveis pelas ameaças. Além disso, a parlamentar destacou que a denúncia visa não apenas punir os infratores, mas garantir seu direito, enquanto representante eleita, de dialogar com a população e ouvir suas demandas.
"Esta é apenas uma parte do meu trabalho de deputada estadual, eleita no ano passado com 46.422 votos recebidos em todo o Estado do Rio", ressaltou no texto.
Ameaças se repetem
Essa é a segunda vez em três meses que a parlamentar é ameaçada. Em Nova Friburgo, em visita realizada em agosto deste ano, além das ameaças, a parlamentar foi atacada por bolsonaristas. Na ocasião, ela também havia comunicado às polícias Civil e Militar e ao Ministério Público sobre as ameaças que estava recebendo por conta da realização de uma plenária de prestação de contas do seu mandato. No entanto, o ataque não foi impedido.
Na véspera das agressões, a parlamentar denunciou que recebeu mensagens de ódio de empresários bolsonaristas da região e que sua agenda pública era alvo de fake news disseminadas por meio de áudios no WhatsApp. “A surpresa foram as instituições saberem que existia essa ameaça e não estarem lá para garantir o exercício do meu trabalho”, disse a parlamentar em postagem nas redes sociais.
Edição: Mariana Pitasse