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Feira Nordestina de São Cristóvão se torna Patrimônio Histórico, Cultural e Gastronômico do Rio

Além da culinária, espaço também atrai o público com apresentações de forró pé de serra, repentes e cordel

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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Local é é uma das principais atrações turísticas da cidade do Rio, mas sua popularidade vai muito além disso. - Reprodução / Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas

A Feira Nordestina de São Cristóvão agora é, oficialmente, Patrimônio Histórico, Turístico, Cultural e Gastronômico do Estado do Rio. A Lei 10.170/23, que dá o título ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) na última quarta-feira (8). 

Além da farta culinária e dos artigos à venda no espaço, a feira também atrai um grande público com noites de apresentações de forró pé de serra, repentes e com a encantadora literatura de cordel. O espaço já é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

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Segundo o governo do Rio, há planos de expansão da feira em estudo por parte dos comerciantes. A previsão é de reforma do equipamento, incluindo, por exemplo, a construção de um segundo pavimento; a ampliação do número de boxes, que hoje já chegam a 700; além de mais palcos e a modernização do sistema de luz e redes de água, esgoto e gás.

História

A feira fica localizada no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, no bairro de São Cristóvão, na capital fluminense. A história da feira se relaciona com a movimentação dos retirantes de diversos locais do nordeste que chegavam em caminhões no Campo de São Cristóvão para trabalhar na construção civil, por volta do ano de 1945. O encontro era motivo de festa com músicas e comidas típicas.

Durante 58 anos, a feira permaneceu ao redor do Campo de São Cristóvão e, em 2003, foi transferida para o Pavilhão após a reforma do local, quando passou a se chamar Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Clívia Mesquita