O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (1) reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira, Selic, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. O corte de 0,5 ponto é o terceiro seguido anunciado pelo órgão. Ele já era esperado por economistas.
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A taxa Selic é uma espécie de referência para a economia nacional. Sua redução tende a baratear empréstimos e financiamentos, estimulando o crescimento da atividade econômica, a geração de empregos e renda.
O corte da Selic é um pleito do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Selic também é usada para correção monetária da dívida pública do país. Seu corte em 0,5 deve gerar uma economia de R$ 22 bilhões no pagamento dessa dívida. O valor é equivalente ao dobro do orçamento deste ano do programa Minha Casa Minha Vida.
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No final de setembro, o BC divulgou seu relatório mais atual sobre a situação fiscal do setor público brasileiro. Segundo o Banco Central (BC), só em agosto, o setor público – governo federal, regionais e estatais – gastou R$ 83,7 bilhões para pagar juros da dívida pública.
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Nos 12 meses encerrados em agosto, foram R$ 689,4 bilhões – quase 20% a mais do que os R$ 575,6 bilhões gastos nos 12 meses anteriores.
De acordo com a proposta do governo para o Orçamento de 2024, quase metade de todos os recursos arrecadados pela União no ano que vem serão destinados a pagamento da dívida, juros e serviços financeiros.
Edição: Nicolau Soares