Rio de Janeiro

TERÇA-FEIRA

Alerj faz ato em solidariedade ao povo palestino e Comitê realiza protesto em frente ao Consulado dos EUA, no Rio

Ataques aéreos de Israel já causaram a morte de 8 mil palestinos, incluindo mulheres e crianças

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Bairros inteiros reduzidos a escombros, segundo a ONU, Israel já destruiu 42% das moradias civis de Gaza - Mahmud Hams / AFP

O mandato da deputada estadual Marina do MST (PT) promoverá nesta terça-feira (31), às 17h, o Ato em Solidariedade ao Povo Palestino. O evento ocorre no auditório do 21º andar da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que fica na Rua da Ajuda, nº 5, no centro do Rio de Janeiro.

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Segundo a parlamentar, o ato em apoio à população da Palestina, que vem sofrendo com bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, ocorre "diante do cenário de guerra, violação de direitos e genocídio instaurado há mais de 75 anos no território palestino, e profundamente intensificado a partir da guerra atual".

"As cenas de violência que temos assistido cotidianamente nos noticiários são devastadoras e nos exigem um posicionamento. O que acontece ao redor do mundo tem relação direta com o que vivemos no Brasil. Por isso, a reivindicação de um cessar-fogo imediato, a fim de garantir a vida e a dignidade dos povos, é fundamental", afirma Marina.

Na mesma tarde, também a partir das 17h, o Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino, no Rio, promove o protesto "Pelo fim do genocídio palestino" em frente ao Consulado dos Estados Unidos, na Avenida Presidente Wilson, 147, também no centro da capital fluminense e a poucos metros da Alerj. 

Os ataques aéreos já causaram a morte de 8 mil palestinos, incluindo mulheres e crianças e tendo escolas e hospitais também como alvos. 

Nesta segunda-feira (30), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne para uma sessão de emergência para discutir a operação militar de Israel na Faixa de Gaza em resposta ao ataque do Hamas, que já resultou em 9 mil mortos, entre israelenses e palestinos, conforme as autoridades envolvidas. 

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O Conselho de Segurança, que é composto por 15 países, sendo cinco permanentes (EUA, Reino Unido, China, Rússia e França) e dez com mandato rotativo, foi criado para garantir a paz mundial, mas acumula fracassos na tentativa de dissuadir o confronto colonial entre Israel e Hamas. Propostas de resoluções que visam atenuar o conflito terminam em vetos e abstenções pelos países membros.

Edição: Eduardo Miranda