O projeto "Periferia Viva", que surgiu por iniciativa de movimentos sociais com ações de solidariedade durante a pandemia de covid-19, vai voltar a desenvolver atividades para a promoção de direitos, cuidados comunitários e combate à fome em favelas e comunidades da capital do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense.
Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a nova fase do projeto desenvolvido pelo Levante Popular da Juventude, Movimento Brasil Popular e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) será ampliada para promover cursos de formação, feiras orgânicas, hortas comunitárias e cozinhas populares em sete comunidades.
O projeto vai acontecer nas comunidades do Sereno (Penha), Rocinha, Cerro Corá, Manguinhos e Madureira, na capital. Outras localidades como Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense, também vão receber atividades.
A estimativa é que em 15 meses de duração a iniciativa beneficie cerca de 10 mil moradores. Também serão distribuídos alimentos agroecológicos produzidos nos assentamentos da reforma agrária organizados pelo MST.
O lançamento acontece no próximo sábado (28), a partir das 10h, no Complexo da Penha, na Zona Norte. Além da apresentação, a programação do evento terá oficina de passinho, oficina de beleza e uma feira popular com alimentos e produtos orgânicos.
Serviço
Lançamento do projeto "Periferia Viva: nós por nós"
Sábado (28), das 10h às 13h.
Quadra do Lajão, no Morro do Sereno - Complexo da Penha (Entrada pela rua Gonçalves dos Santos, nº 355).
Edição: Clívia Mesquita