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Movimentos sociais ampliam projeto "Periferia Viva" para sete comunidades do Rio de Janeiro

Lançamento acontece no próximo sábado (28), no Complexo da Penha, com oficina de passinho e feira popular

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Estão previstos cursos de formação, feiras orgânicas, hortas comunitárias e cozinhas populares em diversas favelas - Stefano Figalo/Papo na Laje

O projeto "Periferia Viva", que surgiu por iniciativa de movimentos sociais com ações de solidariedade durante a pandemia de covid-19, vai voltar a desenvolver atividades para a promoção de direitos, cuidados comunitários e combate à fome em favelas e comunidades da capital do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. 

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Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a nova fase do projeto desenvolvido pelo Levante Popular da Juventude, Movimento Brasil Popular e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) será ampliada para promover cursos de formação, feiras orgânicas, hortas comunitárias e cozinhas populares em sete comunidades.

O projeto vai acontecer nas comunidades do Sereno (Penha), Rocinha, Cerro Corá, Manguinhos e Madureira, na capital. Outras localidades como Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense, também vão receber atividades. 

A estimativa é que em 15 meses de duração a iniciativa beneficie cerca de 10 mil moradores. Também serão distribuídos alimentos agroecológicos produzidos nos assentamentos da reforma agrária organizados pelo MST. 

O lançamento acontece no próximo sábado (28), a partir das 10h, no Complexo da Penha, na Zona Norte. Além da apresentação, a programação do evento terá oficina de passinho, oficina de beleza e uma feira popular com alimentos e produtos orgânicos. 

Serviço

Lançamento do projeto "Periferia Viva: nós por nós"

Sábado (28), das 10h às 13h.

Quadra do Lajão, no Morro do Sereno - Complexo da Penha (Entrada pela rua Gonçalves dos Santos, nº 355).

 

Edição: Clívia Mesquita