Rio de Janeiro

em flagrante

Policial militar é preso com drogas durante megaoperação em favelas do Rio

Agente lotado no 21º BPM de São João de Meriti foi abordado na Avenida Brasil e teria saído do Complexo da Penha

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Sargento da Polícia Militar é um dos presos na megaoperação nesta segunda-feira (9) na Penha - Reprodução

Um policial militar identificado como Yuri Luiz Desiderati Ribeiro foi preso em flagrante nesta segunda-feira (9) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro. Segundo as primeiras informações, divulgadas pelo jornal O Globo, Ribeiro foi abordado na Avenida Brasil transportando 100 quilos de droga. 

A prisão do PM acontece em meio a uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar no Complexo da Maré, na Vila Cruzeiro e na Cidade de Deus. A ação mobilizou mais de mil policiais, quatro aeronaves e 10 blindados das polícias. 

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O sargento Yuri Luiz Desiderati Ribeiro é lotado no 21º BPM (São João de Meriti). Segundo O Globo, ele já vinha sendo monitorado pela Polícia Civil. O entorpecente que Ribeiro transportava teria saído da Penha, bairro da zona Norte, onde fica a Vila Cruzeiro.

O balanço parcial divulgado pelo governo do Estado sobre a megaoperação aponta que seis mandados de prisão foram cumpridos nas comunidades, e outros três foram presos em flagrante, sendo um deles o agente.

Também foram apreendidos artefatos explosivos e carregadores, e munições de diversos calibres. Houve ainda apreensão de mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas. Dezesseis veículos roubados foram recuperados até o momento.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou ao Brasil de Fato que equipes da Corregedoria Geral da Corporação acompanham a prisão de um policial militar que portava drogas na Penha. E que a ocorrência está em andamento.

Além da ação em favelas da capital, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) realizou uma operação especial de inteligência nas penitenciárias de Gabriel Ferreira Castilho (Bangu 3) e na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), com o objetivo de impedir que lideranças criminosas presas pudessem transmitir ordens a seus comparsas durante a Operação Maré. A vistoria resultou na apreensão de 58 aparelhos celulares e um quilo de entorpecente.

 

Edição: Clívia Mesquita