Um bombardeio israelense realizado neste sábado (7) contra a Palestina deixou pelo menos 198 pessoas mortas. O ataque aconteceu horas depois de uma ofensiva do Hamas contra o país judeu, que teria deixado 40 mortos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizou um pronunciamento afirmando que o país está "em guerra".
As bombas israelenses atingiram um hospital na região norte da Faixa de Gaza, causando a morte de um enfermeiro e ferindo diversos pacientes.
Imagens que circulam na internet mostram edifícios destruídos na Palestina após ataque de Israel.
Segundo um alto comandante militar do Hamas, 5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Esta vem sendo considerada a maior ofensiva do grupo contra Israel em décadas.
Soldados israelenses teriam sido feitos prisioneiros em meio aos combates. O Hamas ainda divulgou imagens mostrando o que seria um tanque israelense destruído.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou na manhã deste sábado que o povo tem o direito de se defender contra o “terror dos colonos e das tropas de ocupação”.
Logo após o início dos ataques, o Ministério das Relações Internacionais do Brasil emitiu uma nota se manifestando sobre a situação.
"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas", diz o texto.
O Brasil, membro rotativo, preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas até o fim de outubro. O governo informou que convocará reunião de emergência do órgão.
Líderes mundiais emitiram notas de repúdio aos ataques.
Edição: Rodrigo Gomes