O percentual de trabalhadores desempregados no país caiu para 7,9% no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (31) e é o menor para o período desde 2014.
Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, a taxa de desocupados registrada ao final de julho diminuiu 0,6 ponto porcentual. Entre fevereiro e abril, ela estava em 8,5%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação caiu 1,2 ponto percentual. Naquela época, ela estava em 9,1%.
A população desocupada ficou em 8,5 milhões no trimestre encerrado em julho. Isso é 6,3% menos (menos 573 mil pessoas) do que no trimestre anterior e 13,8% a menos (menos 1,36 milhão de pessoas) na comparação com o ano passado.
Este é o menor número de desocupados desde o trimestre encerrado em junho de 2015.
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Já a população ocupada (99,3 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,7% (mais 669 mil pessoas) no ano.
A taxa composta de subutilização –que mostra a quantidade de trabalhadores que não trabalha o quanto gostaria –recuou 0,7 ponto percentual no trimestre e chegou a 17,8%. Neste período do ano passado, ela era de 20,9%.
A população subutilizada (20,3 milhões de pessoas) é a menor desde fevereiro de 2016.
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A massa salarial do país atingiu recorde da série histórica: R$ 286,9 bilhões. Cresceu 2% frente ao trimestre anterior e 6,2% na comparação anual.
O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.935. Ele é quase o mesmo do trimestre anterior e 5,1% maior do que em 2022: R$ 2.792.
Edição: Rodrigo Durão Coelho