Rio de Janeiro

DIREITO À INFORMAÇÃO

ABI realiza debate sobre Caso Assange e proteção da liberdade de imprensa no contexto internacional

Pai de jornalista e fundador do Wikileaks, que aguarda possível extradição para os EUA, participa de ato no Rio

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Caso Assange será apresentado no sistema interamericano das Organizações dos Estados Americanos (OEA) - Divulgação/ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realiza na sexta-feira (25), a partir das 17 horas, em sua sede, no centro do Rio de Janeiro, um debate sobre a proteção da liberdade de imprensa no contexto internacional com a leitura do documento do Caso Assange encaminhado para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Logo em seguida, às 18h, a ABI irá receberá, para um ato-entrevista, John Shipton, pai de Julian Assange. O debate e o ato acontecem na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro.

Leia mais: John Shipton, pai de Assange, participa de evento na ABI na próxima sexta-feira (25)

A apresentação do caso Assange no sistema interamericano das Organizações dos Estados Americanos (OEA) conta com a participação de Carlos Nicodemos, advogado da ABI, Membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e Presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB/RJ.

Também participam Octávio Costa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Carmen Diniz, coordenadora do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos; e Amando de Souza, diretor Secretário de Relações Institucionais do Instituto dos Advogados Brasileiros.

Leia também: Incra formaliza criação do assentamento Cícero Guedes na Usina Cambahyba em Campos (RJ)

Considerando o compromisso assumido pelos Estados Unidos diante da OEA e a possível condenação pela justiça estadunidense de Julian Assange – entendida como uma grave violação à liberdade de expressão e de imprensa –, a ABI submeteu um Informe à Comissão Interamericana solicitando que a mesma apresentasse uma nota pública de repúdio ao pedido de extradição do ativista, afirmando o total apoio à liberdade de Assange, como meio de garantia e respeito aos direitos humanos e a democracia nas Américas.

"Cabe ressaltar que a eminente extradição com a possível condenação por crimes de espionagem nos Estados Unidos deve ser considerada como uma grave afronta aos direitos humanos e à democracia, especialmente, no que tange a liberdade de expressão e de imprensa", diz o informe assinado por Carlos Nicodemos.

Edição: Eduardo Miranda