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Após ataque, Marina do MST organiza ato contra violência política de gênero em Nova Friburgo

A manifestação é uma resposta às agressões que a parlamentar sofreu por apoiadores de Bolsonaro na cidade

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Na visita, agendada para o próximo domingo (27), acontecerá um ato em defesa da democracia - Redes sociais/@pedrokiua

O mandato da deputada estadual do Rio de Janeiro Marina do MST (PT) está organizando uma nova visita ao distrito de Lumiar, em Nova Friburgo, na região serrana. Na visita, agendada para o próximo domingo (27), acontecerá um ato em defesa da democracia e contra violência política de gênero na Praça Levi Aires Brust, a partir das 13h.

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A manifestação é uma resposta ao ataque que a parlamentar sofreu por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no sábado (12) na cidade. A deputada e sua equipe foram agredidos fisicamente, com pedras, ovos e garrafas. O ataque aconteceu enquanto Marina realizava uma plenária de prestação de contas de seu mandato.

Na véspera da viagem a deputada estadual chegou a receber ameaças, que foram encaminhadas às policias Civil e Militar do Rio de Janeiro, e também para o Ministério Público Federal (MPF).

Segundo a assessoria de Marina do MST, a equipe jurídica do mandato "já está tomando as devidas providências e seguiremos cobrando das autoridades competentes para que os agressores sejam identificados e respondam pelos seus atos".

Em entrevista ao Brasil de Fato, Marina do MST conta que não foi recebida com hostilidade no primeiro momento, mas após ser convidada a subir no coreto da praça começaram as agressões e ofensas. A deputada precisou ser escoltada por policiais militares para fora da confusão.

"Fico me perguntando, se fosse um homem parlamentar eles seriam tão covardes? Porque eles [agressores] me cumprimentaram, me colocaram no meio do povo para ser ofendida. Além de ser um ato extremamente antidemocrático, tem questões sérias de gênero", aponta. A entrevista completa com Marina pode ser acessada aqui.

Na última sexta-feira (18), o Armazém do Campo, espaço de comercialização de produtos da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado no centro do Rio de Janeiro, foi palco de um ato público em defesa das deputadas federais perseguidas na CPI contra o movimento e em repúdio aos ataques violentos sofridos pela deputada. O evento contou com as presenças das deputadas Erika Kokay, Camila Jara (PT-MS), Fernanda Melchionna, Juliana Cardoso e Sâmia Bonfim. 

Edição: Mariana Pitasse