Nesta sexta-feira (18), o Armazém do Campo, espaço de comercialização de produtos da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado no centro do Rio de Janeiro, será palco de um ato público em defesa das deputadas federais perseguidas na CPI contra o movimento e em repúdio aos ataques violentos sofridos pela deputada estadual Marina do MST (PT) no distrito de Lumiar, em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, no sábado (12).
Em entrevista ao Brasil de Fato, Marina do MST conta que não foi recebida com hostilidade no primeiro momento, mas após ser convidada a subir no coreto da praça começaram as agressões e ofensas. A deputada precisou ser escoltada por policiais militares para fora da confusão.
"Fico me perguntando, se fosse um homem parlamentar eles seriam tão covardes? Porque eles [agressores] me cumprimentaram, me colocaram no meio do povo para ser ofendida. Além de ser um ato extremamente antidemocrático, tem questões sérias de gênero", disse Marina.
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Já as deputadas federais Sâmia Bonfim (Psol-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Célia Xakriabá (Psol-MG), Juliana Cardoso (PT-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS) estão sendo vítimas de violência política de gênero durante as sessões da CPI contra o MST na Câmara.
Além de Marina, o ato desta sexta-feira (18) contará com as presenças das deputadas Erika Kokay, Camila Jara (PT-MS), Fernanda Melchionna, Juliana Cardoso e Sâmia Bonfim. A atividade está marcada para às 18h30, no Armazém do Campo, localizado na Avenida Mem de Sá, 135 , no Centro do Rio de Janeiro.
Edição: Jaqueline Deister