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Free Assange

John Shipton, pai de Assange, participa de evento na ABI na próxima sexta-feira (25)

Há exatos quatro anos, o fundador do Wikileaks e jornalista preso em Londres aguarda uma possível extradição para os EUA

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
John Shipton, pai de Julian Assange, vai participar do ato no Rio de Janeiro
John Shipton, pai de Julian Assange, vai participar do ato no Rio de Janeiro - Daniel Leal-Olivas/AFP

Na próxima sexta-feira (25) a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que fica na rua Araújo Porto Alegre, 71, no centro do Rio de Janeiro, recebe John Shipton, pai de Julian Assange, para um ato-entrevista, a partir das 18h. O evento é organizado pela ABI em parceria com o Comitê de Solidariedade a Cuba no Rio.

Há exatos quatro anos, o fundador do Wikileaks e jornalista preso em Londres aguarda uma possível extradição para os Estados Unidos, onde pode ser condenado a até 175 anos.

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Assange foi responsável por publicar, entre 2010 e 2011, documentos dos EUA que revelam crimes de guerra e campos de tortura no Iraque, Afeganistão e na base de Guantánamo, território estadunidense em Cuba. Por isso, é acusado de espionagem por ter divulgado arquivos que comprovaram crimes de guerra cometidos por militares estadunidenses. 

Em dezembro do ano passado, alguns dos principais veículos de imprensa mundiais solicitaram ao governo dos Estados Unidos a anulação do processo. Em documento, os jornais afirmam que a perseguição contra Assange prejudica a liberdade de imprensa. 

“Obter e divulgar informações quando necessário para o interesse público é parte essencial do trabalho diário de jornalistas. Doze anos após a publicação de ‘Cablegate’ é hora de o governo dos EUA encerrar o processo.”

Assinam a carta o jornal britânico The Guardian, o estadunidense The New York Times, o espanhol El País, o francês Le Monde e a revista e portal da Alemanha Der Spiegel. Os cinco veículos publicaram entre 2010 e 2011 reportagens sobre os abusos de militares dos EUA no Iraque, com base no material fornecido pelo Wikileaks.

Edição: Mariana Pitasse