Rio de Janeiro

Impacto

Aeroporto Santos Dumont tem voos cancelados e atrasos após chuvas e neblina no Rio

Guichês ficaram lotados e passageiros enfrentaram horas de espera e longas filas no saguão principal

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Chuva na cidade do Rio de Janeiro foram responsáveis pelo cancelamento de 82 voos e atraso de 130 devido a falta de visibilidade até às 16h - Jaqueline Deister/Brasil de Fato

Nesta segunda-feira (14), a nebulosidade e a chuva na cidade do Rio de Janeiro foram responsáveis pelo cancelamento de 82 voos e atraso de 130 devido a falta de visibilidade até às 16h, no Aeroporto Santos Dumont, no centro. As informações são da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). O município segue em estágio de mobilização desde a noite de domingo (13).

No aeroporto, os guichês ficaram lotados e passageiros enfrentaram horas de espera e longas filas no saguão do aeroporto. A Infraero informou que o Santos Dumont operou de 6h20 às 10h01, abaixo dos mínimos para decolagens em função de condições meteorológicas adversas. “E, no momento, as operações se encontram normalizadas, os pousos e decolagens ocorrem com auxílio de instrumentos", disse em nota enviada à imprensa.

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Já o Aeroporto do Galeão operou normalmente para pousos e decolagens e recebeu 11 voos alternados do Santos Dumont. Nas redes sociais, o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) compartilhou a notícia dos voos cancelados e ratificou que o Galeão funcionava normalmente.

 


O desequilíbrio entre os dois aeroportos e, principalmente, o esvaziamento do Galeão é tema recorrente nas redes sociais do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). Em diversas postagens, Paes reclama da falta de voos domésticos e internacionais diretos. Ele afirma que 550 mil turistas internacionais precisaram fazer conexão em São Paulo para chegar ao Rio em 2022.

Em abril, o ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Márcio França, afirmou que o Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, "terá uma redução em relação ao número registrado em 2022, e ficará abaixo de 10 milhões de passageiros em 2023".

Segundo o ministro, o objetivo é retomar o "protagonismo do Galeão", o Aeroporto Internacional Tom Jobim, localizado na Ilha do Governador, na zona norte. O maior aeroporto do Rio de Janeiro vem perdendo passageiros a cada ano, enquanto o Santos Dumont, que não recebe voos internacionais, tem operado no limite da sua capacidade máxima, provocando atrasos e filas.

No último ano, a movimentação de passageiros no Galeão foi de apenas 5,9 milhões enquanto sua capacidade anual é de 37 milhões. Já o Santos Dumont registrou mais de 10 milhões de embarques e desembarques.

Edição: Mariana Pitasse