O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), afirmou que tentará prorrogar o prazo da comissão por pelo menos mais 60 dias, que é o limite do período de funcionamento. Até agora, os deputados devem encerrar os trabalhos em 28 de setembro.
Em entrevista à CNN Brasil, Zucco afirmou que é necessário mais tempo para desenvolver os trabalhos e concluir o relatório elaborado pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). O deputado argumenta que o recesso de duas semanas atrapalhou as sessões da comissão.
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Ainda nesta semana, Zucco deve procurar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quando os trabalhos do Congresso Nacional recomeçarem, para solicitar a prorrogação do prazo.
Nesta terça-feira (1º), a CPI do MST ouvirá o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, o General Gonçalves Dias. Ricardo Salles afirmou, no pedido de convocação de Dias, que desde 2019 havia relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com informações aos estados para que as autoridades de segurança pudessem agir devidamente em casos de ocupações, por exemplo. No entanto, a partir de janeiro, essas comunicações teriam sido interrompidas.
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No dia seguinte, a CPI planeja ouvir especialistas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU). Além disso, pretende ouvir Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública de São Paulo.
Já na quinta-feira (3), a comissão irá colher o depoimento de José Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL). Para a segunda semana de agosto, a CPI planeja contar com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e de João Pedro Stédile, um dos principais líderes do MST.
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Edição: Vivian Virissimo