O Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Hemorio, realizou na última sexta-feira (16) uma grande campanha de doação de sangue.
A ação de Maricá mobilizou toda a estrutura organizacional, incluindo diversos projetos da autarquia.
Ao todo, mais de 300 pessoas se voluntariaram. Na atividade, que aconteceu na sede do ICTIM, o Hemorio, órgão responsável pela coleta e distribuição de sangue no estado do Rio de Janeiro, coletou 103 bolsas.
"Fala-se tanto de solidariedade, mas é na prática que ela se efetiva. Foi isso que hoje ocorreu aqui no ICTIM. Tivemos a presença sólida dos nossos colaboradores e de todos os projetos, que abraçaram a causa verdadeiramente", destacou o presidente do ICTIM, Carlos Senna.
Houve adesão de representantes das quatro Incubadoras de Inovação Social (em Tecnologias, em Robótica e Sustentabilidade, Mumbuca Futuro, em Cultura), do Sim, Eu Posso!, da Casa de Cultura/Museu Histórico de Maricá, do Comitê Científico e do Bem-viver Alimentar, como a Cooperar, que desenvolve o Horta em Casa.
Ao longo do dia também circularam colaboradores e alunos do Espaço Nave - Ambiente Digital, do Qualifica Maricá, do Programa de Iniciação Científica (PIC) e dos parceiros da Incubadora em Cultura, que são a Pimpolhos da Grande Rio, o Bloco Ilê Aiyê e a União de Maricá.
"Doar sangue é um ato de amor que salva vidas, por isso contar com a mobilização dos profissionais do ICTIM nessa ação interna é motivo de felicidade, mostrando que a saúde é uma conquista coletiva", contou a secretária de Saúde de Maricá, Solange Oliveira.
Segundo ela, uma única doação pode fazer a diferença na vida de quatro pessoas.
A equipe do ICTIM distribuiu os laços vermelhos que simbolizam a campanha Junho Vermelho e, ainda, um chaveiro com a frase "Doe sangue, doe vida", brinde este produzido pela Incubadora de Inovação Social em Robótica e Sustentabilidade.
Experiência na ação
Doando sangue pela primeira vez, Jeovana Cássia, de 20 anos, é técnica de campo do Horta em Casa, projeto em parceria com a Cooperar. Ela, que é moradora do bairro Bananal, compartilhou sua experiência.
"Pessoalmente achei a ação muito boa, pois demonstra o amor com o próximo, e o quanto posso fazer pelo outro doando sangue. Pensar no bem-estar do outro é também pensar em si", ressaltou ela.
Para a agente educacional da Incubadora de Inovação Social Mumbuca Futuro, Taissa Barros dos Santos, de 28 anos, a iniciativa é muito positiva e serve como exemplo para outros municípios.
"A doação é muito importante, sangue não é algo que a gente compra, e sim algo que a gente gera. É algo único. A participação do Mumbuca Futuro é um incentivo muito positivo, de que a união faz a força, como exemplo para as pessoas e as escolas que atuamos", completou ela.
Outra voluntária foi Giovanna Theodoro, de 22 anos. A educadora do programa Sim, Eu Posso! estava feliz com a oportunidade de poder participar da campanha.
"Eu sou muito interessada nessas campanhas de doação, sempre quis poder ajudar e acho que todo mundo deveria ter essa motivação de doar sangue e salvar vidas", disse Giovanna.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Eduardo Miranda