Força-tarefa

Órgãos públicos desmontam 10 pontos de garimpo ilegal na Amazônia

Operação durou 17 dias e terminou no último dia 3; multas aplicadas somam mais de R$ 4,5 milhões

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Minas irregulares estavam no sul do estado do Amazonas - Danilo Beltrá/Greenpeace

 

Uma força-tarefa formada por diferentes órgãos públicos desmontou 10 estruturas de garimpo ilegal, em terra e em rios, na Floresta Nacional de Urupadi, no município amazônico de Maués (AM). No total, foram aplicadas multas que, somadas, passaram de R$ 4,5 milhões.

Os resultados do trabalho da força-tarefa foram divulgados no último sábado (10). As equipe passaram 17 dias consecutivos em campo atuando contra os garimpeiros, em atividade que terminou no último dia 3.

O grupo era formado por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PF, foram encontradas 13 escavadeiras hidráulicas, sete dragas, um trator esteira, seis motocicletas, três quadriciclos, diversas embarcações de pequeno porte, mais de 60 barracos e dezenas de motores, além de nove armas de fogo e aparatos usados no garimpo ilegal. Alguns itens foram apreendidos. Outros, que não poderiam ser removidos, destruídos.

Uma das promessas de campanha do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o combate ao garimpo ilegal foi intensificado desde o início do ano. Em janeiro, depois de tomar posse, Lula chegou a dizer que "não vai mais existir garimpo ilegal" no país.

Edição: Rodrigo Durão Coelho