A 111ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho (CIT) iniciou suas atividades na última segunda-feira (5) e segue até 16 de junho em Genebra, na Suíça. A CIT conta com a participação de representantes de trabalhadores, governos e empregadores de 187 Estados membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e está sendo realizada totalmente de forma presencial pela primeira vez desde 2019.
Na abertura da conferência, o diretor-geral da Organização, Gilbert F. Houngbo, enfatizou que é necessário “integrar sistematicamente a agenda social em todas as principais políticas e ações internacionais, regionais e nacionais", com o objetivo de combater as crescentes disparidades econômicas. "Minha mensagem é simples e ninguém deve enterrar a cabeça na areia quando se trata de enfrentar os desafios que abalam o mundo do trabalho", disse Houngbo.
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Durante o período da CIT, as delegadas e delegados debaterão os seguintes temas: aprendizagem de qualidade, proteção social, transição justa com foco a uma economia e sociedade ambientalmente sustentável para todos, proposta de Convenção e Recomendação para inclusão de trabalho seguro e saudável no quadro dos direitos fundamentais no trabalho da OIT, conquista da igualdade entre mulheres e homens no trabalho.
Nos dias 14 e 15 de junho será realizada na conferência a Cúpula do Mundo do Trabalho, que tem como tema central "Justiça Social para Todos". A cúpula funciona como um fórum de alto nível que busca abordar as necessidades de ações crescentes, coordenadas, com destaque para o papel fundamental da justiça social na criação de um mundo mais sustentável e equitativo e coerentes em apoio a justiça social no mundo.
A Cúpula do Mundo do Trabalho incluirá palestras e painéis de discussão reunindo chefes de Estado e de governo, o diretor-geral da OIT e representantes de alto nível das Nações Unidas, outras organizações internacionais e organizações de empregadores e trabalhadores.
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A OIT se caracteriza por ser a única organização das Nações Unidas que trabalha em um modelo tripartite. Desta forma, todas suas discussões e atividades os trabalhadores, empregadores e governos tem os mesmos direitos de voto o que se configura em um diálogo social amplo em busca de normas de trabalho, políticas e programas que contenham a opinião de todos os interlocutores sociais diretamente vinculados ao mundo do trabalho.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira