Professores da rede estadual de ensino público do Rio de Janeiro aprovaram na última quinta-feira (1º), em encontro promovido pelo sindicato da categoria, o Sepe/RJ, a continuidade da greve para que o governador Cláudio Castro (PL) atenda às reivindicações dos trabalhadores de ensino, incluindo a área administrativa das escolas.
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A assembleia ocorreu no Clube Hebraica, nas Laranjeiras, próximo ao Palácio Guanabara, na zona sul do Rio. Após o encontro, que reuniu mais de 2 mil pessoas, houve um ato em frente à sede do governo do estado.
Na assembleia, a categoria, que está em greve desde 17 de maio, aprovou seis pontos que vão nortear as negociações com o governo. O primeiro deles reivindica a revogação do decreto nº 48.521/2023. O decreto do governo descumpre o Plano de Carreira (Lei 1.614/1990) e atinge apenas uma minoria dos professores e exclui os funcionários.
Os trabalhadores da rede estadual também pedem a aplicação do piso nacional do magistério, a partir do nível 1 do Plano da educação, e que aposentados e funcionários administrativos têm que estar contemplados no piso. Além disso, nenhuma disciplina deve ter menos de 2 tempos no ensino médio.
Em outro ponto, o Sepe/RJ condiciona a negociação ao abono das faltas por greve desde 2016. Os demais pontos da pauta geral já apresentado ao governo foram mantidos.
Calendário da greve
A partir desta desta sexta-feira (2) até segunda-feira (5), nomeado como o "Dia D" dos atos de núcleos e regionais da capital, haverá diversas manifestações no estado. Na segunda, haverá uma reunião das lideranças da greve na sede do Sepe, às 18 horas.
Na terça-feira (6), haverá reunião do conselho deliberativo do Sepe às 10h. Mais tarde, às 14h, os trabalhadores se reúnem em assembleia geral e fazem um ato no centro da cidade. O Sepe ainda não confirmou o local.
Na quarta-feira (7), haverá uma plenária com os movimentos sociais e figuras públicas em apoio à greve dos profissionais do estado, às 18h, no auditório do Sepe, na Rua Evaristo da Veiga, nº 55/7º andar, no centro do Rio.
Edição: Eduardo Miranda