O governo japonês anunciou que tomará medidas para que brasileiros sejam isentados de apresentação de visto para entrada no país. O anúncio ocorreu após o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.
“O primeiro-ministro Kishida anunciou que o governo do Japão iniciaria procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil”, anunciou o governo local, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão.
::Após chamado de Lula, países do G7 se comprometem a combater a insegurança alimentar::
Em abril deste ano, o governo Lula anunciou que passará a exigir, a partir de outubro, visto dos países que não oferecem, em contrapartida, o mesmo benefício aos brasileiros, entre eles, o Japão.
Em nota, o governo japonês anunciou que além de questões diplomáticas, Kishida discutiu com Lula outros temas, como “clima, alimentação, desenvolvimento, paz e estabilidade em meio a múltiplas crises globais.”
Encontros bilaterais
Lula está no Japão para participar do encontro do G7. Além do Brasil e Indonésia, outros seis países foram convidados para integrar a cúpula: Índia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul e Vietnã.
Fora da agenda oficial do encontro, Lula teve reuniões com outros líderes estrangeiros, como o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Durante a reunião, os mandatários falaram sobre questões climáticas e discutiram o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia.
“Tivemos uma boa conversa sobre a questão do clima e proteção de florestas e concordamos sobre a importância de um diálogo pela paz no mundo”, afirmou Lula em suas redes sociais, sobre o encontro com Widodo.
Mais tarde, Lula esteve com o presidente francês Emmanuel Macron. No encontro, os líderes discutiram a “preservação da Amazônia e caminhos para a construção da paz na Ucrânia”, afirmou Lula, em suas redes sociais. O chefe do Executivo brasileiro também ressaltou a retomada da “amizade e parceria” entre os países.
Edição: José Eduardo Bernardes