Nesta quinta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela condenação do ex-presidente Fernando Collor de Melo por corrupção e lavagem de dinheiro.
Até o fechamento da sessão da Corte, seis ministros haviam votado pela condenação de Collor: Edson Fachin, relator do processo no STF, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Somente Kássio Nunes Marques, um dos dois indicados por Bolsonaro, votou pela inocência do ex-presidente.
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Collor é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter recebido R$ 29,9 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014. O esquema teria ocorrido, de acordo com a denúncia, em contratos de troca de bandeira de postos de combustível da BR Distribuidora.
"O conjunto probatório produzido nestes autos e já exaustivamente analisado no decorrer deste voto é apto a dar suporte à narrativa acusatória exposta na denúncia, no sentido de que os acusados, de fato, integravam grupo organizado destinado à prática de crimes no âmbito da BR Distribuidora S/A, por meio dos quais auferiram vantagem indevida de natureza pecuniária", afirmou o relator Edson Fachin no processo.
Edição: Nicolau Soares