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Lula defende reforço na cooperação com África e América Latina: 'Juntos somos mais fortes'

Presidente brasileiro encontrou o primeiro-ministro de Cabo Verde e o mandatário da Argentina em Brasília

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Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández - Twitter Lula

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teve uma jornada de terça-feira (02/05) marcada por visitas de chefes de Estado em Brasília.

No início da tarde, o mandatário brasileiro recebeu a visita do primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia, no Palácio do Planalto.

Em sua conta de Twitter, Lula comentou o fato destacando que esta é a primeira visita de um chefe de Estado africano que ele recebe neste seu terceiro mandato. Ademais, acrescentou que a África “voltará a ser uma prioridade” das relações internacionais brasileiras durante o seu governo.

“Retomarei, em breve, meu roteiro de visitas ao continente africano para a Cúpula dos BRICS, na África do Sul, e para a Cúpula da CPLP, em São Tomé e Príncipe. Como fiz no passado, irei a muitos outros países-irmãos africanos, e pretendo reencontrá-lo em Cabo Verde”, prometeu o presidente.

Horas depois, o presidente brasileiro se encontrou no Palácio da Alvorada com seu homólogo argentino Alberto Fernández.

Na pauta da reunião entre eles, além da ampliação dos acordos assinados em janeiro passado [quando Lula visitou a Casa Rosada, em Buenos Aires], estava a discussão sobre como recuperar a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), entidade à qual os dois países anunciaram recentemente que retornariam.

“Uma alegria receber o amigo Alberto Fernández hoje no Palácio do Alvorada. Brasil e Argentina são países irmãos e teremos relações cada vez mais prósperas com um dos maiores parceiros comerciais do nosso país e da nossa indústria. Juntos somos mais fortes”.

Segundo a agência de notícias argentina Télam, Lula Fernández também conversaram sobre a participação do país vizinho na implementação de mecanismos que o governo brasileiro assinou em março com a China [um desses acordos seria o do swap com a China, que permite fortalecer as reservas do Banco Central].