Nesta quarta-feira (26), profissionais da educação pública programaram manifestações em diversas cidades do país para reivindicar o piso salarial para todas as carreiras da educação e a revogação do Novo Ensino Médio (NEM).
No Rio de Janeiro, as manifestações tiveram início às 10h com um ato em frente à prefeitura, na Cidade Nova. Em seguida, às 13h, aconteceu uma assembleia da rede municipal no auditório da Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL), que fica na avenida Pres. Vargas, 509, 22º andar, no centro da capital.
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Na parte da tarde, a partir das 16h está agendado um ato unificado na Candelária, com profissionais da rede estadual e municipal.
Além de apoiar o Dia Nacional pelo Piso Salarial e contra o Novo Ensino Médio, a rede municipal do Rio cobra a reposição das perdas salariais de 2019 até 2022, que segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ), não foram cobertas com o último reajuste de 5,3%, concedido em dezembro de 2022).
“Também a convocação de todos os concursados; migração dos professores de 16h e 22,5h para 40h; fim dos contratos temporários; concursos públicos, em todas as áreas; novo concurso com adequação da escolaridade das AAEEs; regularização da escolaridade das AEIs”, diz nota da entidade.
Além disso, a rede municipal também reivindica uma audiência com a prefeitura para a elaboração de um plano efetivo contra a violência nas escolas, que inclua atendimento psicológico, assistência social e atenção especial paras escolas onde tenham ocorrido violência, e a contratação urgente e via concurso público, de profissionais especializados na prevenção, como inspetores de alunos e porteiros.
Já a rede estadual reivindica a aplicação do Piso Nacional para todos os profissionais que trabalham nas escolas. “O governo do estado RJ paga o pior salário do Brasil para seus educadores: o professor de 18h recebe R$ 1.588 quando deveria, pelo piso, receber R$ 3.120; já o funcionário de nível elementar recebe um piso menor que o salário mínimo nacional: R$ 802”, diz outro trecho da nota.
Edição: Mariana Pitasse