A cidade do Rio de Janeiro começa na segunda-feira (10) a campanha de vacinação contra a Influenza. A meta do município é vacinar 90% dos grupos prioritários, ou seja, dois milhões de cariocas.
Segundo a prefeitura da capital fluminense, até 31 de maio, a campanha será realizada em etapa única para os grupos prioritários, que são idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas e trabalhadores da educação, também são classificados como prioritários para a vacinação contra gripe os integrantes de forças de segurança e salvamento, das forças armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, além de pessoas com comorbidades.
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A vacina da gripe é anual. De acordo com o município, mesmo as pessoas que tomaram a dose no ano passado devem se vacinar novamente este ano. Em 2023, a vacina usada na campanha protege contra as três cepas do vírus influenza que mais circularam no ano passado no Hemisfério Sul: H1N1, H3N2 Darwin e linhagem B/Victoria. Para quem já tomou o imunizante em anos anteriores, o esquema vacinal é de dose única. Já para as crianças da faixa etária elencada que vão tomar a vacina pela primeira vez este ano, serão duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
No município do Rio, as 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) aplicarão as doses contra gripe de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Além das unidades, a prefeitura informa que o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, é mais um local de referência e funciona em horário especial, de domingo a domingo, das 8h às 22h. A campanha prevê ainda um dia D de mobilização pela vacinação para o dia seis de maio.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta que a imunização contra gripe é fundamental para prevenir complicações, internações e mortes decorrentes das infecções pelos vírus da influenza nos grupos mais suscetíveis. Estudos estimam que a vacinação reduza de 32% a 45% as hospitalizações por pneumonias; de 39% a 75% da mortalidade global; e cerca de 50% as doenças relacionadas à influenza.
Para quem for se imunizar, é solicitado comparecer aos postos de saúde portando documento de identificação e caderneta de vacinação. Será preciso apresentar ainda um comprovante da classificação como grupo prioritário, como laudo médico, documento funcional para os grupos profissionais atendidos, entre outros.
Edição: Jaqueline Deister