Cerca de 833 mil idosos ainda não procuraram os pontos de imunização para receberem o reforço da vacina bivalente contra a covid-19 no Rio de Janeiro, segundo a secretaria municipal de Saúde do Rio.
Desde o começo do mês de março, pessoas com 60 anos ou mais podem receber o reforço bivalente, se tiverem tomado pelo menos duas doses da vacina e última dose há pelo menos quatro meses.
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Mais especificamente, a vacina bivalente está liberada para pessoas com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência permanente (PcD) com 12 anos ou mais; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde e pessoas imunocomprometidas com 12 anos ou mais.
O atraso dos idosos em irem aos postos de saúde contrastam da grande procura pela vacina no início da campanha de imunização em 2021. Na primeira etapa da vacinação contra a covid-19, o Rio alcançou a cobertura de 90% dos idosos imunizados com a primeira dose em cerca de três meses, segundo dados compilados pelo jornal Extra.
Na época o calendário era escalonado por idade e sexo e a marca foi alcançada quando o calendário alcançou a cobertura total dos idosos.
A vacina bivalente oferece a proteção contra variantes da covid-19. Além das 237 Clínicas da Família e postos de saúde, os moradores do Rio pode se vacinar no Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que fica aberto todos os dias de 8h às 22h. O local funciona ao lado do Hospital Municipal Rocha Maia e conta com um drive-thru para a imunização.
Também há pontos de vacinação Cidade das Artes, na Barra da Tijuca; no Museu da República, no Catete; no Planetário, na Gávea; no shopping do Méier; no Parque Shopping Sulacap e no Bangu Shopping.
As 237 unidades de Atenção Primária do município também realizam a vacinação em domicílio para idosos, pessoas com deficiência e com comorbidades acamados. Para isso, é necessário que um familiar entre em contato com a unidade de saúde de referência solicitando o serviço. A vacinação será agendada em até 30 dias.
Edição: Mariana Pitasse