Passam a valer a partir desta quarta-feira (15) as novas tarifas de energia elétrica autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para clientes da Light e da Enel em todo o estado do Rio de Janeiro. Os clientes residenciais da Light terão reajuste tarifário de 7,40% e os clientes da Enel terão aumento de 6,18% nas contas de luz.
Segundo a Aneel, os itens que mais impactaram os percentuais autorizados foram custos de transmissão, custo de energia adquirida e o efeito da retirada de componentes financeiros.
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Em nota, a Enel detalhou os custos que justificaram o reajuste: aumento dos custos com transporte de energia (+1,99%), que não são controlados pela Enel Rio. Por outro lado, a redução do índice final foi possível em função de medidas implementadas pelo regulador e pela distribuidora, queda na tarifa de Itaipu (-2,01%), devolução para os consumidores de valores envolvidos na venda da Eletrobras (-2,46%) e a utilização de créditos de PIS/COFINS (-5,74%).
A Light Serviços de Eletricidade S/A fornece energia elétrica a 4,7 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e em mais 36 municípios fluminenses. Já a Enel Distribuição Rio atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, abrangendo 73% do território estadual, com um total de 3 milhões de clientes, com maior concentração na região metropolitana de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Itaboraí e Magé.
Mesmo nos últimos dias do verão, o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventilador seguem frequentes. E os aparelhos refrigeradores, como geladeira, freezer e bebedouros também acabam consumindo mais energia, pois os compressores precisam ser acionados com mais frequência para manter a temperatura para a qual estão programados.
Segundo a Enel, é importante que os clientes estejam atentos a medidas simples em relação ao uso de todos os equipamentos que consomem energia. Também é necessário verificar as instalações internas da residência periodicamente, pois instalações antigas, com fios velhos ou muitas emendas, causam desperdício de energia, além de riscos de incêndios.
Edição: Eduardo Miranda