Mesmo após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) é incerta a participação do ex-secretário da Segurança Pública Anderson Torres na CPI dos atos antidemocráticos, prevista para está quinta-feira (9), na Câmara Legislativa do DF.
Torres está preso por suspeita de omissão e conivência com os atos do dia 8 e a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes veta a possibilidade do ex-secretário ser conduzido coercitivamente prevendo uma "concordância" para seu depoimento. De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, Torres pode comparecer e estaria autorizado a permanecer em silêncio.
O presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) defende a participação do ex-secretário no depoimento que acontecerá no plenário da CLDF. "Se ele não falar é problema dele, mas todas as perguntas serão feitas, as perguntas que nós e a sociedade queremos saber. Dentre essas, o motivo pelo qual ele viajou para os Estados Unidos sem passar o cargo para o secretário executivo da pasta que comandava" disse Vigilante.
A reunião da CPI acontecerá um pouco mais cedo que nas outras semanas, às 9h da manhã e também está previsto os depoimentos de Marília Ferreira Alencar, então subsecretária de inteligência da mesma pasta. A Diretoria de Comunicação da CLDF não confirmou comunicado da defesa de Anderson Torres informando oficialmente sobre sua ausência.
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino