Um aplicativo voltado para a educação sexual e a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) foi desenvolvido pelo estudante do curso de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), João Victor Manço Rensende. Chamado de Prev-IST, o aplicativo pretende transmitir informações confiáveis de modo rápido, acessível e gratuito para a população.
A programação da plataforma foi realizada por Igor Barreto Meirelles, estudante de Tecnologia em Sistemas de Computação e bolsista Pibinova no Consórcio Centro de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ), com a orientação do professor de Saúde Coletiva, Políticas Públicas e Metodologia Científica da UFF, Jorge Luiz Lima.
Como funciona?
Ao acessar o aplicativo, por meio do link ou QRcode, o usuário é apresentado a algumas possibilidades de leituras, como: informações sobre as ISTs (sintomas e modo de transmissão), prevenção combinada (Profilaxia Pré-Exposição - PrEP, Profilaxia Pós-Exposição - PEP, testagem regular, vacinação e outros), puberdade, métodos contraceptivos, violência sexual e vídeos. Os materiais podem ser encontrados na página do Instagram e os vídeos, produzidos pelo canal Ciência & Saúde UFF, também estão disponíveis no YouTube.
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Para uma maior divulgação desses conteúdos, o aplicativo vem sendo utilizado e apresentado em escolas públicas, como no Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni-UFF), em ações de educação em saúde. Para João Victor, o acesso à educação pode ser efetivo no controle do número de pessoas com ISTs no Brasil, permitindo o entendimento de práticas saudáveis de saúde, além de formar uma rede de pessoas conscientes que não propagam tabus a respeito desses assuntos.
Ainda de acordo com o estudante, a importância desse tipo de projeto nas comunidades seria a de promover a saúde, através de “um processo que visa capacitar a comunidade, mirando na melhoria da qualidade de vida, com interfaces em diversos setores".
Segundo a UFF, as tecnologias da informação e comunicação na área da saúde, exemplificadas neste estudo por meio do uso do app, se apresentam como recursos em potencial para a melhoria dos índices de saúde da população.
*Com informações do portal da UFF.
Edição: Jaqueline Deister