Rio de Janeiro

Violência

Vasco e Flamengo: morre um dos oito torcedores internados após briga que antecedeu o jogo

No fim da manhã desta segunda-feira (6) ainda estavam internados três pacientes, dois deles em estado grave

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A Anatorg enviou uma nota à imprensa em que afirma não haver relação dos torcedores baleados com torcidas organizadas - Reprodução

A briga que aconteceu entre torcedores antes do jogo de Flamengo contra Vasco no último domingo (5), no Maracanã, deixou oito feridos. Um deles, identificado como Bruno Macedo dos Santos, não resistiu e morreu após ser internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio.

No fim da manhã desta segunda-feira (6) ainda estavam internados três pacientes, dois deles em estado grave. Outros três receberam alta e um deixou a unidade à revelia.

As brigas tiveram início por volta das 16h45, quando ambulâncias do Corpo de Bombeiros foram chamadas para socorrer pelo menos duas pessoas.

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A Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil (Anatorg) enviou uma nota à imprensa em que afirma não haver relação dos torcedores baleados com torcidas organizadas.

“A Anatorg segue defendendo a punição individual, no CPF do cidadão, que causar qualquer tipo de crime, de acordo com o código penal. Não se pode penalizar as instituições e demais torcedores que nada têm a ver com episódios de violência”, defendeu.

Já Polícia Militar informou ao portal G1 que, além do reforço dado à equipe da UPP Mangueira, 600 policiais atuaram na região do estádio. Um homem foi encontrado na Avenida Pedro II, com ferimentos pelo corpo e foi socorrido pelos Bombeiros. 

Disse ainda que uma segunda vítima foi encontrada na Rua Almirante Baltazar e encaminhada ao Hospital Quinta D'Or.

A polícia afirmou também que um homem envolvido numa dessas brigas foi preso. Foram apreendidos cerca de 50 pedaços de madeira, nove barras de ferro, cinco bombas caseiras, fogos de artifício, soco-inglês e artefato explosivo em diferentes pontos de São Cristóvão, Maracanã e Madureira.

Edição: Mariana Pitasse