Entre sábado (18) e domingo (19), o litoral norte registrou 682 milímetros de chuva, marca jamais alcançada na história do país. Em 2022, Petrópolis (RJ) choveu 530 milímetros em 24 horas. Antes, o maior índice havia sido registrado em Florianópolis (SC), em 1991, com acumulado de 400 mm em apenas um dia, de acordo com o governo de São Paulo.
Boletim divulgado na noite desta segunda-feira (20) informa que, ao todo, são 1.730 desalojados, 766 desabrigados, 40 desaparecidos e 36 mortos, sendo 35 em São Sebastião e um em Ubatuba. De acordo com o portal g1, o número de mortes já é de 40, mas a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.
Mais de 500 pessoas, entre servidores das forças de segurança e resgate do Governo do Estado de São Paulo, das Forças Armadas, da Polícia Federal, da prefeitura municipal de São Sebastião e voluntários, realizam os trabalhos de busca desde a madrugada de domingo.
Ainda de acordo com o Palácio dos Bandeirantes, equipes da Polícia Civil e da Superintendência da Polícia Técnico Científica trabalham na identificação das vítimas e na elaboração dos trabalhos de Polícia Judiciária.
Por conta do alto número de feridos, o governo acionou outras unidades de saúde da Baixada Santista, Alto Tietê e da Capital, que estão recebendo parte das vítimas dos deslizamentos de encostas e alagamentos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu aos turistas e moradores do litoral norte que não tentem abandonar as cidades em direção à capital. Diversos trechos das rodovias de acesso ao município de São Paulo estão completa ou parcialmente interditadas.
A rodovia Mogi-Bertioga, principal ligação entre o litoral norte e a capital paulista, está completamente interditada desde o quilômetro 82, por rompimento de tubulação. Nos quilômetros 90 e 91, houve queda de barreiras.
Edição: Thalita Pires