Rio de Janeiro

Ameaça

No centro do Rio, prédio da OAB-RJ é esvaziado por suspeita de bomba; entenda

Faxineiros do prédio encontraram cartas no banheiro do 7° andar informando sobre a presença do artefato

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
No momento da ameaça, estava acontecendo uma solenidade para a entrega de carteira de novos advogados - Divulgação

O prédio da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ), localizado no centro do Rio, foi esvaziado no fim da manhã desta quarta-feira (15) por conta de uma ameaça de bomba.

O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, informou ao portal G1 que solicitou a imediata evacuação do prédio e acionou o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil. "Todos os locais têm câmeras de segurança e as imagens foram cedidas à polícia. Não sabemos o motivo disso”, disse Bandeira.

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O esvaziamento aconteceu depois que faxineiros do prédio encontraram cartas no banheiro do 7° andar informando sobre a presença do artefato. Os papéis ordenavam, em caixa alta, para esvaziar "imediatamente" o prédio da seccional. "Uma bomba foi instalada no edifício-sede (da) OAB e está programada para explodir neste dia 15.2.2023", dizia um aviso, segundo divulgou o portal ConJur.

"Os efeitos serão catastróficos e esse ato dará início a uma série de atentados em diversos órgãos como forma de acabar com essa política idiota de exclusão, nepotismo, vantagens pessoais, anuidades caras, vaidade absurda, reacionarismo barato de uma burguesia hipócrita que se preocupa somente com a indicação pelo quinto constitucional", afirmava outro bilhete também de acordo com o portal.

No mesmo andar em que os avisos foram deixados, estava ocorrendo uma reunião sobre procedimentos disciplinares impostos a advogados, com mais de 60 pessoas.  Ao mesmo tempo, no 4° andar, estava acontecendo uma solenidade para a entrega de carteira de novos advogados, com a presença de mais de 150 pessoas.

Após ser informado dos avisos, o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ, Marcello Oliveira, relatou o fato aos integrantes do grupo Alberico de Brito Montenegro Neto e Mary Anne Ramalho Montenegro, que fizeram boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Policiais militares atuam em apoio à Polícia Civil e intensificaram o policiamento no local. As atividades da sede da entidade foram suspensas por volta das 12h e ainda não foram retomadas até o início da tarde desta quarta-feira (15). 

Edição: Mariana Pitasse