Rio de Janeiro

ISOLAMENTO

Preso e aguardando julgamento, Gabriel Monteiro é mantido em cela individual em presídio no Rio

Primeira audiência do processo por estupro respondido pelo ex-parlamentar bolsonarista está marcada para fevereiro

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Gabriel Monteiro
O ex-vereador está na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste - Reprodução

O ex-vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, filiado ao PL de Jair Bolsonaro, cumpre prisão preventiva em uma cela individual na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, conhecida como Bangu 8, na zona oeste do Rio de Janeiro.

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O isolamento dos demais presos atende a um pedido da defesa do ex-policial militar acusado de cometer crimes sexuais. A primeira audiência do processo no qual é acusado de estupro está marcada para ocorrer no dia 8 de fevereiro.

Monteiro está atrás das grades há cerca de dois meses. Segundo informações do jornal Extra, o pedido de isolamento foi feita pelos seus advogados, alegando que o ex-vereador cassado fez prisões em sua antiga função, de policial militar.

Ainda de acordo com o veículo, Monteiro tem contato com outros presos durante o banho de sol. O ex-vereador teve a prisão preventiva decretada devido a um processo que ele responde por estupro.

No dia 7 de novembro do ano passado, ele se entregou na 77ª DP, em Icaraí, na cidade de Niterói, na região metropolitana. Depois da passagem pela delegacia, ele foi transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona Norte do Rio. Por fim, ele passou a cumprir prisão preventiva em Bangu 8.

Relembre o caso

O ex-vereador aguarda a primeira audiência de um dos processos respondidos por ele. No caso em que é acusado de estupro, uma estudante de 23 anos denunciou ter sido estuprada por Monteiro na casa de um amigo, no Joá, Zona Sul do Rio. 

Em depoimento, a jovem afirmou que o ex-vereador e youtuber teria a constrangido a fazer sexo com ele com violência, segurando uma arma em seu rosto, segurando seus braços e dando tapas. E que Gabriel não teria usado camisinha, "mesmo após apelos" da vítima.

Na denúncia do Ministério Público (MP-RJ), o laudo médico comprovou lesões da genitália da vítima. Outro processo é referente aos crimes de violação sexual mediante fraude e assédio sexual contra os assessores que atuavam em seu gabinete, na Câmara Municipal da capital.

Edição: Clívia Mesquita