O ex-deputado distrital e gestor cultural Leandro Grass (PV) foi oficializado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, como novo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país
O primeiro grande desafio do Instituto será realizar o levantamento do prejuízo causado pelos atos golpistas praticados por bolsonaristas neste domingo (8) e a recuperação dos monumentos e obras vandalizadas.
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“Nossa primeira preocupação é recuperar as obras, os monumentos e o que mais houver de dano causado pelos atos terroristas deste domingo. Além das edificações, foram destruídas obras de Marianne Peretti, Di Cavalcanti e Alfredo Ceschiatti, que fazem parte do valoroso acervo da nossa capital. Um prejuízo incalculável" afirmou Grass em nota.
No texto, o novo presidente do IPHAN anuncia os nomes de Andrey Rosenthal Schlee, do Rio Grande do Sul, como diretor de Patrimônio Material e Fiscalização, e Deyvesson Gusmão, do Acre, como diretor de Patrimônio Imaterial. Além disso, afirma que trabalhará em conjunto com “servidores que há tanto já lutam para preservar o patrimônio brasileiro” e outras pessoas “que ainda vão compor o time, considerando toda a diversidade do nosso país”.
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Grass promete presidir o órgão com responsabilidade técnica e política. “Um dos nossos próximos objetivos é fortalecer a política do patrimônio cultural, valorizando os quadros técnicos, escutando-os e trabalhando para que o órgão se reestruture, em especial para que haja um plano de carreira para os servidores da cultura”, explica.
A indicação de Grass foi defendida em manifesto escrito por um grupo de profissionais do patrimônio, da cultura e cidadãos brasileiros. “Nosso apoio se dá em razão de sua formação acadêmica, na área de ciências sociais, com foco em participação social, uma das mais importantes para a lida com patrimônio, sobretudo em sua vertente imaterial e da educação patrimonial, dentre outras. Além disso, o ex-deputado possui experiência em gestão pública, trânsito político e sensibilidade para causas sociais progressistas, predicados essenciais ao presidente de uma instituição como o IPHAN”, afirma o manifesto.
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino