O presidente Lula (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro, após as cenas de terrorismo na capital federal, na tarde deste domingo (8). O anúncio foi feito em Araraquara (SP), onde o petista fez visita para acompanhar impactos das chuvas no interior paulista pela manhã e passou a tarde assistindo, pela televisão, aos acontecimentos em Brasília (DF).
"Nazistas fanáticos"
Antes de ler o texto do decreto, Lula falou a jornalistas sobre o caso. "Vocês devem ter acompanhado a barbárie que aconteceu em Brasília hoje. Nós chamamos essas pessoas de tudo que é abominável na política invadiram a sede do governo, do Congresso e da Suprema Corte. Nós achamos que houve falta de segurança. Todas as pessoas que fizeram isso serão encontradas e punidas. Vão perceber que a democracia garante direito de liberdade e livre expressão, mas exige que as pessoas respeitem as instituições."
:: Cinco motivos que fazem de Ibaneis, governador do DF, um dos responsáveis pelo caos no DF ::
"Os vândalos, que poderíamos chamar de nazistas fanáticos, de fascistas fanáticos, fizeram o que nunca foi feita na história do país. A esquerda brasileira já teve gente torturada e morta, e vocês nunca leram movimento de esquerda invadindo Suprema Corte, Congresso ou Planalto. Não há pretendente no que fizeram. Vamos descobrir quem são os financiadores dos vândalos que foram a Brasília. Pagarão com a força da lei pelo gesto antidemocrático", declarou.
:: PT e líder do governo no Congresso protocolam à PGR pedido de intervenção no governo do DF ::
"Essa gente não vai ficar impune"
— Brasil de Fato (@brasildefato) January 8, 2023
Após ler decreto que instaurou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro, o presidente Lula repudiou as cenas de terrorismo em Brasília e criticou a conivência das forças de segurança do DF. pic.twitter.com/2xMWYvPTGb
Edição: Glauco Faria