O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (28), a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro. O levantamento, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes este ano, aponta que o Rio Grande do Sul tem uma população de 11.088.065 habitantes.
Para esta divulgação, o IBGE utilizou os dados do Censo 2022 nos municípios onde a coleta já havia terminado e uma combinação de dados coletados e estimativas para os demais municípios. A prévia tem como objetivo cumprir a lei que determina ao Instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Cerca de 83,9% da população brasileira estimada já foi recenseada. No Rio Grande do Sul, o IBGE já recenseou 86,8% da população estimada. "Neste momento já percorremos todo o território. Apenas precisamos voltar àqueles domicílios em que não encontramos ninguém ou em que houve recusa", explica o coordenador operacional do Censo no RS, Luís Eduardo Puchalski.
O trabalho de coleta continuará no mês de janeiro com cerca de 2,9 mil recenseadores e 600 supervisores. No mês de fevereiro a expectativa para o estado é de um trabalho apenas residual e concentrado em algumas das grandes cidades gaúchas, como Porto Alegre, onde há maior dificuldade no recenseamento.
Responder ao censo “é um ato de cidadania”
A população que ainda não foi recenseada pode ajudar ligando para o Disque-Censo 137, que funcionará no estado a partir do dia 2 de janeiro. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30.
O serviço será disponibilizado de forma gradativa nos municípios de acordo com o andamento da coleta em cada local. É possível saber em que cidades o telefone já está operando no site do IBGE.
"Nós contamos muito, como sempre, com a participação da população. É fundamental que compreendam a importância dos resultados do Censo e recebam os recenseadores do IBGE. As pessoas que entendam que não foram recenseadas podem ligar para o 137. É um ato de cidadania", afirma Puchalski.
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Edição: Marcelo Ferreira