"Bolsonaro é o responsável pelo cenário de guerra", afirmou nesta terça-feira (13) o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). "Bolsonaro é o responsável pelo Cenário de guerra: bolsonaristas tentam invadir sede da PF e espalham terror no centro de Brasília. É uma vergonha ninguém ter sido preso. 5 ônibus queimados e dezenas de carros quebrados. Todos serão identificados e punidos pelos crimes cometidos", disse o parlamentar por meio de sua conta no Twitter.
Bolsonaro é o responsável pelo Cenário de guerra: bolsonaristas tentam invadir sede da PF e espalham terror no centro de Brasília. É uma vergonha ninguém ter sido preso. 5 ônibus queimados e dezenas de carros quebrados. Todos serão identificados e punidos pelos crimes cometidos.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) December 13, 2022
O parlamentar refere-se aos ataques de bolsonaristas golpistas em Brasília na noite de segunda-feira (12). Os atos criminosos começaram a 600 metros do hotel onde estava o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), logo após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Tserere Xavante, a pedido da Procuradoria-Geral da República por comprovadamente organizar e insuflar atos antidemocráticos.
O grupo violento tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) na região da Asa Norte, invadiu restaurantes e queimou ônibus e automóveis.
"Não se tratou de uma ação de amadores. Os criminosos que provocaram os tumultos em Brasília dispunham de treinamento militar, equipamentos, explosivos e certeza de impunidade. Circulavam com tranquilidade pois sabiam que não seriam presos", disse ainda o parlamentar.
Pimenta lembrou que parte dos criminosos está abrigada em área militar próxima ao Quartel General do Exército em Brasília. E que outros têm como base o Palácio do Alvorada. "A omissão cúmplice de Bolsonaro e a postura condescendente dos Comandantes Militares possibilitou a ação dos terroristas radicais da extrema direita".
Na última sexta-feira (9), o ainda presidente quebrou seu silêncio de quase 40 dias. E voltou a insuflar seus apoiadores dias antes da diplomação de Lula e Alckmin. "Sempre fui uma pessoa feliz no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo, como arrisquei em Juiz de Fora. Nunca vi no mundo o povo ir a rua para um presidente ficar. Eu só vi, ao longo dos meus 67 anos, o povo ir às ruas para tirar presidente", disse diante dos bolsonaristas golpistas que acampam diate do do QG do Exército e do Alvorada.
"Hoje estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada, o destino que o povo tem que tomar. Quem decide meu futuro são vocês. Quem decide para onde vai as Forças Armadas são vocês. Quem decide para onde vai a Câmara e o Senado são vocês também", ameaçou.