A nova presidente do Peru, Dina Boluarte, mudou de postura em apenas 24 horas e admitiu, em entrevista coletiva, a possibilidade de se antecipar as eleições presidenciais no Peru. Boluarte assumiu o cargo após o presidente Pedro Castillo ter sido destituído e preso por tentar instalar um governo de emergência e dissolver o congresso.
Nesta sexta-feira (9/12), durante um evento no Quartel General do Exército, para comemorar os 198 anos da Batalha de Ayacucho – que selaria a independência do Peru –, a presidente afirmou que “se a situação o justificar, poderão ocorrer eleições antecipadas no seu país”.
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“Se a sociedade demandar e a situação (política) justificar essa antecipação, nós iremos conversar com as forças democráticas e políticas do Congresso sobre a possibilidade de antecipar as eleições”, explicou a presidente ao jornal peruano La República.
Ainda assim, Boluarte enfatizou que “a Constituição Política indica que esta administração tem mandato até o ano de 2026”.
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Em entrevista coletiva aos meios de comunicação peruanos e estrangeiros, na quinta-feira (08/12), a presidente respondeu essa pergunta de uma forma bem diferente.
“As próximas eleições só devem acontecer novamente entre abril e junho de 2027. Até lá, cumprirei o mandato que assumi, com o objetivo de recompor a normalidade institucionais e levar o governo a trabalhar pelos assuntos mais urgentes da nação”, afirmou a mandatária no dia anterior.
No evento desta sexta, Boluarte evitou responder sobre o seu primeiro ministério, que será apresentado em evento marcado para a manhã deste sábado (10/12).
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“Agradeço às irmãs e irmãos do Peru que estão esperando com calma, e prometo que os nomes serão apresentados neste sábado antes do meio dia”, assegurou.
