Na última quinta-feira (1⁰), a a audiência de conciliação entre o governo do estado e a CCR Barcas terminou sem acordo. Uma nova reunião para tratar do assunto acontecerá nesta sexta-feira (2), às 15h, no Palácio Guanabara, desta vez, com a participação do governador Cláudio Castro (PL).
Segundo informações do jornal Extra, na audiência, os representantes da CCR destacaram a disposição de se retirarem da operação e disseram esperar apenas que governo do estado indique para quem a concessionária deve passar o serviço a partir de 11 fevereiro, data em que termina o contrato de concessão.
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Em sua intervenção, o procurador do estado Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque afirmou que a posição da concessionária causava “perplexidade”, uma vez que há determinação da Justiça para que a empresa dê continuidade ao serviço por dois anos após o fim do contrato ou até que haja nova licitação.
O Grupo CCR alega prejuízo financeiro e reivindica uma negociação com o governo para restabelecer o equilíbrio das contas, uma vez que a quantidade de passageiros tem sido inferior ao previsto no contrato, gerando perdas estimadas em cerca de R$ 1 bilhão, segundo reportagem do jornal Extra.
Ao Brasil de Fato, a Secretaria de Estado de Transportes informou que desconhece o impasse e disse que os serviços não serão interrompidos. "A Secretaria não considera qualquer perspectiva de interrupção da prestação do serviço à população. As negociações evoluíram e seguem em andamento", afirmou a assessoria do órgão.
A CCR é responsável pelo transporte em média de 40 mil passageiros por dia, operando as estações: Praça XV, Praça Arariboia, Charitas, Paquetá, Cocotá, Ilha Grande, Mangaratiba e Angra dos Reis.
No dia 11 de novembro, faltando três meses para o fim do contrato estabelecido entre estado do Rio e CCR Barcas, venceu o prazo dado pela empresa ao governo para um acordo sobre a continuidade ou não da administração do modal.
Edição: Mariana Pitasse