A Federação Iraniana de Futebol irá pedir à Fifa a exclusão do time dos EUA da Copa do Catar, segundo informou a agência de notícias Tasnim News Agency, ligada ao governo do país.
O motivo foi uma postagem da seleção dos EUA em rede social na qual eles mudaram a bandeira iraniana em protesto contra a repressão a manifestantes que pedem mais direitos para as mulheres do país.
No protesto, foi retirado o símbolo da República islâmica da bandeira. A federação dos EUA diz que o protesto foi pontual e que duraria apenas 24h. Veja abaixo:
Estados Unidos e Irã se enfrentam nesta terça-feira (29) pela terceira e decisiva rodada da primeira fase da Copa do Catar.
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Invasão de campo
No jogo entre Uruguai e Portugal, o italiano Mario Ferri invadiu o gramado em protesto contra três situações: a LGBTQIA+fobia no Catar, a guerra da Ucrânia e a situação das mulheres no Irã.
Ao percorrer o campo Ferri derrubou a bandeira LGBTQIA+ que carregava, obrigando o árbitro a retirar o artefato. O jogo ficou paralisado por cerca de um minuto. Após o jogo, o meio-campista português Ruben Neves disse apoiar o protesto do italiano, afirmando que "estamos todos com ele e com sua mensagem".
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Protestos contra a homofobia estão sendo frequentes na Copa do Catar. A proibição da braçadeira One Love (um amor, em tradução livre) frustrou planos de várias seleções que tinham a intenção de usá-la. Relações sexuais não heterossexuais são crime no Catar.
Edição: Rodrigo Durão Coelho