Rio de Janeiro

COVID-19

Rio prorroga até sexta-feira vacinação de crianças com comorbidades ou deficiência

Responsável deverá apresentar comprovante demonstrando que criança pertence a grupos prioritárias

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
vacina covid
Vacina Pfizer infantil segue disponível em unidades de saúde específicas, das 8h às 17h - Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro prorrogou até sexta-feira (25) a vacinação contra a covid-19 para crianças de seis meses a 4 anos com comorbidades ou deficiência. A vacina Pfizer infantil, destinada a este público, segue disponível em unidades de saúde específicas, das 8h às 17h.

Para que a criança seja vacinada, o responsável deverá apresentar comprovante (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc) demonstrando que ela pertença a um dos grupos de comorbidades prioritárias para a vacinação.

A relação das comorbidades e os endereços das unidades indicadas podem ser consultados em coronavirus.rio/vacina.

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Na última segunda-feira (21), a Prefeitura do Rio de Janeiro informou que a aplicação da vacina contra a covid em bebês com idade a partir de seis meses até crianças de 2 anos com comorbidades até a última terça-feira (22) e que crianças de 3 e 4 anos seriam vacinadas até esta quinta-feira (23) devido ao número limitado de doses de Pfizer infantil que haviam sido enviadas pelo Ministério da Saúde.

No último dia 7 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou a transmissão local da BQ.1, subvariante da ômicron. De acordo com a pasta, a variante estaria causando o aumento do número de casos de covid na cidade. A taxa de positividade na cidade do Rio é de 27%.

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Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio informou que houve aumento de 330% nos casos de covid entre os dias 6 e 12 de novembro em relação à semana anterior. Em todo o estado, a taxa de positividade estava em 37% nos exames realizados,; já na capital, a taxa era de 34%.

Por conta disso, o governo estadual voltou a recomendar o uso de máscaras em locais fechados e em transporte público, assim como para pessoas idosas e com comorbidades. Algumas instituições de ensino na capital, como a UFRJ, a Uerj e a PUC-Rio também fizeram recomendação de máscaras e higienização das mãos.

Edição: Eduardo Miranda