A prisão preventiva de Eliane Lessa, esposa do sargento reformado da Polícia Militar, Ronie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, foi revogada pela 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital. Elaine teve a prisão decretada em outubro de 2021, sob a acusação de “lavagem” de dinheiro.
De acordo com a decisão do juiz Bruno Rulière, proferida durante audiência de Instrução e Julgamento realizada na última quinta-feira (17), Elaine terá que cumprir medidas cautelares, em substituição à prisão preventiva.
“Observado o disposto no artigo 319 do CPP, determino o cumprimento das seguintes medidas cautelares: 1. Proibição de ausentar-se da Comarca, por mais de 48 horas, sem prévia autorização judicial. - Proibição de manter contato com outros réus e testemunhas (deste processo e dos conexos). 2. Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar as atividades”, diz o texto da sentença.
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A decisão acatou um pedido da defesa de Eliane. A mulher do PM reformado foi presa pela Polícia Federal em julho do ano passado, quando ela e Ronnie tiveram uma nova prisão decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por tráfico internacional de armas. Na época, Elaine tinha deixado a cadeia há poucos dias, acusada de outro crime.
Longo caso
No dia 9 de julho de 2021, Ronnie Lessa, Elaine e outras três pessoas foram condenadas a quatro anos de prisão pelo crime de obstrução de justiça, por atrapalhar as investigações do caso Marielle com o sumiço das armas.
Na sentença, o juiz manteve a prisão apenas de Ronnie Lessa. Porém, Elaine e os outros condenados conseguiram o direito de recorrer em liberdade a este crime.
*Com informações do G1
Edição: Jaqueline Deister