Os 15 polos emergenciais de inscrição e atualização do cadastro dos programas sociais federais (CadÚnico) na cidade do Rio de Janeiro serão mantidos funcionando por mais 30 dias.
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), as unidades funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e no Centro Pop Bárbara Calazans, da rede da SMAS, que se localizam em áreas estratégicas da cidade.
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Segundo o município, desde 1º de janeiro de 2021, a SMAS fez 404.434 novas inscrições e atualizou os cadastros de 347.509 famílias no CadÚnico. O órgão afirma que desde outubro do ano passado houve um aumentou cerca de 500% na procura.
Regularização
O CadÚnico tem validade de dois anos. As famílias beneficiárias que se inscreveram no Auxílio Brasil entre os anos de 2016 e 2017, que estão em Averiguação Cadastral, tiveram até sexta-feira (11) para atualizar o cadastro. As pessoas que não atualizaram podem ter o benefício bloqueado temporariamente, até que atualizem seus dados para voltar a recebê-lo.
O cidadão que se inscreveu ou atualizou seus dados só saberá se o benefício será pago através do governo federal. Os CRAS apenas inscrevem e atualizam o cadastro. Não têm autonomia para decidir quem ou quando receberá o benefício. A base do CadÚnico na cidade do Rio, atualmente, é de 912.317 famílias. Esse é o total de famílias cadastradas pela Prefeitura do Rio ao longo dos anos.
Quem pode participar
Famílias com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa;
Famílias com renda mensal maior de meio salário-mínimo por pessoa, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo. Ou querendo algum programa ou benefício que utilize o Cadastro Único em suas concessões.
Documentos
CPF ou título de eleitor do responsável pela família;
Para as demais pessoas da família, é necessário, pelo menos, um desses documentos: certidão de nascimento; certidão de casamento; CPF; carteira de identidade (RG); carteira de trabalho; título de eleitor;
No caso de indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um desses documentos ou a Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI).
Com os documentos em mãos, a pessoa deve ir a um posto de cadastramento na própria cidade ou a um CRAS. É importante a comprovação de endereço, como conta de água ou de luz, ou uma declaração assinada de próprio punho pelo responsável familiar.
Quando é necessário atualizar o cadastro
Se a pessoa mudar de endereço ou de telefone, tiver alguma alteração em sua renda mensal ou no estado civil, no nascimento, adoção ou falecimento de algum membro da família, o cadastro deve ser atualizado presencialmente.
Saiba como encontrar uma unidade do CRAS clicando aqui.
Edição: Jaqueline Deister